quarta-feira, 4 de junho de 2014

.                               PROCESSO DE APLAINAMENTO
O processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies regradas, geradas por movimento retilíneo alternativo da peça ou da ferramenta. O aplainamento pode ser horizontal ou vertical. Quanto à finalidade, as operações de aplainamento podem ser classificadas ainda em aplainamento de desbaste e aplainamento de acabamento.
Figura 1 – Plaina Limadora (ROSSI, 1981)
Aliatar Silva Neto
Ismael Peruzzo Zamoner
Kleber Rudolf Marco Antonio Vassoler Rosa
FLORIANOPOLIS, 25 DE MAIO DE 2009

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Geometria da ferramenta

Geometria da ferramenta

A ferramenta utilizada para o corte é também chamada de cunha cortante. O formato das ferramentas de corte deve permitir:
• a remoção do sobremetal, aplicando esforços de corte, cada vez menores
• a realização do acabamento superficial desejado e a durabilidade das ferramentas.

Superfícies da cunha cortante

Superfície da ferramenta é a sua parte externa, que pode ser vista e tocada. Imagine uma ferramenta monocortante sendo usinada. Pois bem:
• a superfície por onde o cavaco desliza é conhecida por superfície de saída;
• a superfície que “vê” o material a ser removido é chamada de superfície principal de folga ou de incidência;
• a superfície que tende a atritar a ferramenta contra a região já usinada é chamada superfície lateral de folga ou superfície secundária de folga.

Arestas de corte

Aresta de corte é a linha de intersecção ou ponto de cruzamento entre duas ou mais superfícies da ferramenta. As arestas cortantes também são conhecidas por facas,fios, dentes ou gumes de corte.
As arestas de corte são classificadas em:
• aresta principal de corte;
• aresta lateral ou secundária de corte.
A aresta principal de corte resulta da intersecção entre as superfícies de saída e principal de folga. A aresta principal de corte “vê” o sobremetal a ser removido.
Já, a aresta lateral ou secundária está localizada na intersecção entre a superfície de saída e a superfície lateral de folga. É a aresta que “vê” a superfície já usinada da peça.
Ponta da ferramenta ou bico da ferramenta é a região onde ocorre o cruzamento das arestas cortantes: principal e secundária.
As arestas e as pontas das ferramentas são consideradas cantos vivos, pois, apresentam fragilidade muito acentuada, estando sujeitas a rupturas e lascamentos.
Para proteger os cantos vivos das ferramentas, é preciso chanfrá-los, isto é, cortá-los em ângulos ou arredondá-los.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Maquinas Operatrizes



   O conjunto mecânico responsável pelos movimentos destinados à remoção do sobremetal recebe a denominação de máquina operatriz ou máquina-ferramenta.
 Existe, na indústria, uma variedade de máquinas operatrizes. Provavelmente, você conheça ou opere algumas delas: tornos, fresadoras, mandriladoras, plainas, furadeiras,retificadoras cilíndricas ou planas, máquinas copiadoras e máquinas de eletroerosão.

A escolha de uma ou outra máquina depende das especificações técnicas exigidas da peça tais como formato do produto, acabamento superficial e exatidão dimensional.
Portanto, com o auxílio das máquinas operatrizes, é possível obter superfícies com formatos diversos, isto é, planas, curvas, cilíndricas, cônicas e outras.

Além de atender às especificações técnicas exigidas na fabricação de determinado produto, as máquinas operatrizes tanto fabricam peças unitárias quanto produtos em larga escala.
Os principais movimentos de usinagem são: movimento de corte; movimento de
avanço e movimento de profundidade.
                                       
                                      Movimento de corte
  O movimento de corte consiste na volta ou curso dado no material bruto ou na ferramenta para remover o sobremetal localizado neste percurso. Nos manuais,e demais documentos, o movimento de corte é indicado pelas letras mc. O movimento de corte gera o comprimento do cavaco.

                                     Movimento de avanço
Já o movimento de avanço possibilita a retirada do sobremetal nas voltas ou cursos seguintes, dando origem à espessura do cavaco. O movimento de avanço é indicado nos manuais, catálogos e demais documentos pelas letras ma.

                                   Movimento de profundidade
O movimento de profundidade, por sua vez, permite a regulagem do corte,gerando a largura do cavaco. Nos manuais, catálogos e demais documentos, o movimento de profundidade é indicado pelas letras mp. O movimento de profundidade difere do movimento de avanço uma vez que é realizado a cada passe feito.
Observação - Passe é o percurso realizado no movimento de avanço.

Em algumas situações de usinagem, podem ocorrer dois movimentos de avanço:
um movimento principal (map) e um movimento secundário (mas).
Pelo que você acabou de ver, podemos estabelecer as seguintes relações:
• movimento de corte comprimento do cavaco;
• movimento de avanço espessura do cavaco;
• movimento de profundidade largura do cavaco.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

                Impactos ambientais apos o uso de fluidos com corte


 Quanto aos impactos ao ambiente natural deve-se mencionar que após o uso
os fluidos de corte devem ser descartados. Sua disposição final pode ser realizada
pela própria indústria ou por uma empresa especializada em disposição de resíduos.
Caso este descarte não seja realizado de maneira adequada o resultado será a
poluição do solo, água e ar.
     Deve-se notar que os fluidos de corte quando estão novos representam um
pequeno risco, mas durante sua vida útil ao longo do processo de usinagem ocorrem
mudanças na sua composição. As substâncias secundárias que podem ser
formadas são: produtos de reações originados durante o processo, corpos estranhos e microorganismos que são agregados ao fluido de corte; substancias essas que
alteram os riscos oferecidos ao ambiente (SOKOVIC & MIJANOVIC, 2001;
OLIVEIRA & ALVES, 2007).
     Diante dos problemas que podem ser causados tanto no ambiente de trabalho
como no ambiente natural, uma alternativa que tem sido apresentada por alguns
fabricantes de fluidos de corte é o retorno dos produtos de base vegetal
(biodegradáveis), uma vez que tais produtos apresentam maior compatibilidade com
a pele humana e reduzida tendência á formação de vapor, fumaça e névoa,
contribuindo assim para uma melhor qualidade do ar e limpeza do ambiente de
trabalho (KURODA32, 2006 apud MACHADO et. al., 2009).
     Além disso, possuem ponto de fulgor superior ao de óleos minerais de
mesma viscosidade, o que reduz o risco de incêndios. Da mesma forma que
os óleos minerais, os óleos vegetais também podem ser descartados por
meio de queima, mas são menos poluentes ao meio ambiente e apresentam
matéria-prima renovável (KURODA, 2006 apud MACHADO et. al., 2009, p.
166).
     De maneira geral Oliveira & Alves (2007) afirmam que para garantir-se um
menor impacto dos fluidos de corte à saúde dos operadores e à qualidade do meio
ambiente, gerentes e operadores devem estar cientes de todos os cuidados que são
indispensáveis na sua aplicação, usando das medidas de precaução fornecidas pelo
fabricante e órgãos ambientais, evitando assim a ocorrência de resultados
desagradáveis

simião,juliana simião
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais em uma Empresa
de Usinagem sobre o enfoque da Produção mais Limpa
.2011
                     Plano de continuidade do monitoramento

      As ações de produção mais limpa devem ser contínuas, sendo assim, o
objetivo do Plano de continuidade é a manutenção do programa de produção mais
limpa na empresa para aprimoramento do seu processo produtivo, buscando a
sustentabilidade.
     O aprimoramento contínuo permitirá que a empresa se mantenha sempre
atualizada com as inovações tecnológicas e as alterações da legislação
ambiental, além de promover a melhoria da eficiência nos seus processos
produtivos e assegurar o envolvimento de todo o corpo funcional e das
partes interessadas no programa de P2 (CETESB, 2002, p. 13).
   Depois de cada implementação de medidas de produção mais limpa novos
objetivos e metas podem ser estabelecidos pelo ecotime, implicando na identificação
de novas oportunidades e melhoria nos projetos em andamento.
Na eventualidade do programa não alcançar os resultados esperados, o
ecotime deverá reavaliar todas as etapas que fazem parte do programa, identificar
as causas do insucesso, propor medidas corretivas e reiniciar o programa (CETESB,
2002).

simião,juliana simião
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais em uma Empresa
de Usinagem sobre o enfoque da Produção mais Limpa
.2011

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Processos Mecânicos de Usinagem


Processos mecânicos de usinagem

Damos o nome de processos mecânicos de usinagem ao conjunto dos movimentos
destinados à remoção do sobremetal mediante o emprego de uma determinada ferramenta.
Os processos mecânicos têm, portanto, a finalidade de conferir forma, dimensão e
acabamento superficial à peça que está sendo executada.
Os movimentos de usinagem são executados de acordo com o processo de usinagem
empregado. Por exemplo, para executar uma peça cilíndrica, o movimento de corte deve ser
rotativo. Já, a execução de uma peça plana solicita o movimento de corte linear.

Normalização dos processos

Os processos mecânicos de usinagem são normalizados e padronizados pela norma
NBR 6175 (TB - 83 da ABNT). Por meio dela, as indústrias brasileiras e estrangeiras
adotam a mesma denominação e classificação para definir os processos de usinagem.

O uso da mesma linguagem técnica apresenta inúmeras vantagens, entre elas:

• facilitar o processo de comunicação e intercâmbio;
• garantir a confiabilidade do produto, ou seja, que foi submetido ao processo
adequado de usinagem;
• possibilitar o entendimento correto de manuais técnicos e outros documentos
relacionados às operações de usinagem.
Segundo a norma NBR 6175 (TB - 83), existem inúmeros processos de usinagem,
que se subdividem em vários subprocessos. A opção por um ou outro processo depende de
alguns fatores, tais como:
• formato da peça (plano, curvo, cilíndrico ou cônico)
• exatidão dimensional
• acabamento superficial.
O torneamento é o processo empregado para obter produtos com superfícies
cilíndricas, planas e cônicas de diâmetros diversos.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

                             Plano de implantação de monitoramento


O Plano de implantação tem por objetivo organizar as ações necessárias para
que as oportunidades viáveis de produção mais limpa sejam efetivamente
implantadas. O Plano deve conter um cronograma com os projetos a serem
executados além dos recursos humanos e financeiros necessários.
De acordo com o CNTL (2003c) a implementação de oportunidades de
produção mais limpa com a modificação ou aquisição de equipamentos novos não é
essencialmente diferente de qualquer outro projeto de investimento e inclui os
seguintes estágios: planejamento, design, aquisição e construção.
O CNTL (2003c, p. 34) sugere ainda que “juntamente com o plano de
implementação deve ser planejado o sistema de monitoramento das medidas a
serem implantadas.” Nesta etapa, denominada de Plano de monitoramento, deve-se
considerar:
  quando devem acontecer as atividades determinadas;
  quem é o responsável por estas atividades;
  quando são esperados os resultados;
  quando e por quanto tempo monitorar as mudanças;
  quando avaliar o progresso;
  quando devem ser assegurados os recursos financeiros;
  quando a gerência deve tomar uma decisão;
  quando a opção deve ser implantada;
  quanto tempo deve durar o período de testes;
  qual é a data de conclusão da implementação.
A CETESB (2002) aponta a necessidade de avaliar periodicamente os
benefícios e ganhos do ponto de vista ambiental e econômico advindos da
implantação do programa, assim como os problemas e barreiras encontrados
durante este processo.
Os indicadores definidos no início do programa serão uma ferramenta
importante para avaliar e acompanhar o desempenho ambiental dos processos da
empresa. Segundo a CETESB (2002), de posse destes dados, será possível
quantificar os ganhos decorrentes da implementação do programa, como por
exemplo:
  redução dos problemas ambientais;
  economia advinda da redução do consumo de água;
  redução dos custos relativos ao tratamento e disposição de poluentes;
  rendimentos obtidos em projetos de reciclagem;
  aumento da produtividade, dentre outros.O Plano de implantação tem por objetivo organizar as ações necessárias para
que as oportunidades viáveis de produção mais limpa sejam efetivamente
implantadas. O Plano deve conter um cronograma com os projetos a serem
executados além dos recursos humanos e financeiros necessários.
De acordo com o CNTL (2003c) a implementação de oportunidades de
produção mais limpa com a modificação ou aquisição de equipamentos novos não é
essencialmente diferente de qualquer outro projeto de investimento e inclui os
seguintes estágios: planejamento, design, aquisição e construção.
O CNTL (2003c, p. 34) sugere ainda que “juntamente com o plano de
implementação deve ser planejado o sistema de monitoramento das medidas a
serem implantadas.” Nesta etapa, denominada de Plano de monitoramento, deve-se
considerar:
  quando devem acontecer as atividades determinadas;
  quem é o responsável por estas atividades;
  quando são esperados os resultados;
  quando e por quanto tempo monitorar as mudanças;
  quando avaliar o progresso;
  quando devem ser assegurados os recursos financeiros;
  quando a gerência deve tomar uma decisão;
  quando a opção deve ser implantada;
  quanto tempo deve durar o período de testes;
  qual é a data de conclusão da implementação.
A CETESB (2002) aponta a necessidade de avaliar periodicamente os
benefícios e ganhos do ponto de vista ambiental e econômico advindos da
implantação do programa, assim como os problemas e barreiras encontrados
durante este processo.
Os indicadores definidos no início do programa serão uma ferramenta
importante para avaliar e acompanhar o desempenho ambiental dos processos da
empresa. Segundo a CETESB (2002), de posse destes dados, será possível
quantificar os ganhos decorrentes da implementação do programa, como por
exemplo:
  redução dos problemas ambientais;
  economia advinda da redução do consumo de água;
  redução dos custos relativos ao tratamento e disposição de poluentes;
  rendimentos obtidos em projetos de reciclagem;
  aumento da produtividade, dentre outros.

simião,juliana simião
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais em uma Empresa
de Usinagem sobre o enfoque da Produção mais Limpa
.2011